sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Para Férias 4:

Como pôr a mesa para os colegas da Ana?

A Ana está a organizar um almoço com todos os seus colegas. O problema é que há diversas zangas entre os seus colegas. De facto,

A Ana está zangada com a Sofia;
A Sofia está zangada com o Pedro;
O Pedro está zangado com o Miguel;
O Miguel está zangado com a Inês;
A Inês está zangada com a Ana.

Será que a Ana vai conseguir organizar a mesa para o almoço, sem que colegas zangados fiquem lado a lado?

terça-feira, 22 de julho de 2008

Para férias 3:

Xi-Corações

Material: papel e lápis.

Contar abraços

Três amigos, o Alberto, o Basílio e o Casimiro, encontram-se na rua e cumprimentam-se todos dois a dois com um abraço.

Quantos abraços foram dados?

Os três amigos lembraram-se de fazer uma festa e convidaram o amigo Diogo. No início da festa, todos se cumprimentaram dois a dois com um grande abraço.

Quantos abraços foram dados desta vez?

Um mês depois, foi o Diogo a organizar uma festa. Convidou os seus três amigos Alberto, Basílio e Casimiro, mas também convidou o Edmundo. Como habitualmente, no início da festa todos se cumprimentaram dois a dois com um grande abraço.

E desta vez, quantos abraços foram dados?

terça-feira, 15 de julho de 2008

Para férias 2:

Os caminhos de Sofia

Material: pedras, conchas, pedaços de algodão, folhas e flores (naturais, de plástico ou de papel).
Quantos caminhos diferentes?

A Sofia quer ir visitar a avó Maria, mas antes quer passar por casa da tia Rita para lhe dar um beijinho.
Para ir de sua casa até à casa da tia Rita, a Sofia pode ir por dois caminhos diferentes: pela floresta ou pela beirinha da estrada.
Para ir de casa da tia Rita até à casa da avó Maria, a Sofia pode escolher três caminhos diferentes: pelo jardim, ou pela montanha nevada, ou ainda pela praia, caminhando à beira-mar.
Quantos caminhos diferentes pode a Sofia escolher para ir de sua casa até à casa da avó Maria?
Consegues descobrir?

domingo, 13 de julho de 2008

Para ler:


DANIEL E OS ELEFANTES


Era uma vez um menino chamado Daniel que morava numa casa junto ao mar. Um dos seus passatempos preferidos era apanhar conchas na praia, olhar as ondas do mar e imaginar que elas o levavam a todas as praias do mundo.
Um dia, já ao fim da tarde, Daniel saiu de casa e dirigiu-se à beira mar. Foi caminhando ao longo da praia à procura de conchas como sempre fazia e colocava-as num cestinho. Nesse dia, encontrou uma concha diferente de todas as outras. Era rosada, lisa e lembrava-lhe um animal. Os seus olhitos vivos estavam curiosos e, depois de observarem bem a concha, foi a vez da sua boca esboçar um lindo sorriso quando Daniel exclamou:
- É um elefante! Esta concha tem a forma de um elefante!
O seu espanto foi ainda maior quando a concha falou com ele.
- Sim Daniel, tens razão. Sou um elefante em forma de concha e posso transformar-me num elefante verdadeiro. Só preciso da tua ajuda.
- Eu ajudo-te, mas... como é que sabes o meu nome?
- Foram estas ondas que me disseram. Sei que gostas muito de vir aqui, por isso, resolvi fazer-te uma visita. Gostavas de conhecer a minha terra?
- Sim. Mas tu não moras ao pé do mar, pois não? Quando vejo elefantes na televisão nunca estão numa praia.
- Pois não, não moro na praia como tu. Mas o país onde vivo, o Quénia, é banhado pelo Oceano Índico e tem praias muito bonitas. A minha casa fica no interior do país e é imensa e vasta como os lindos céus e horizontes da minha África.
- Tu levas-me lá? Que tenho de fazer?
- É simples - disse o elefante. - só tens de me colocar debaixo da tua almofada quando fores dormir. Quando acordares já estarás no Quénia.
- Está bem. - concordou Daniel.
E assim fez. Depois de jantar lavou os dentes, vestiu o pijama e foi logo para o quarto. A mãe até achou estranho, mas Daniel disse que estava cansado e a mãe ficou convencida.
A concha-elefante estava muito silenciosa, mas o menino fez o que prometeu e colocou-a debaixo da almofada. Estava tão excitado que nem conseguia dormir, mas assim que fechou os olhos adormeceu, para acordar logo de seguida numa das magníficas planícies africanas.
O seu amigo elefante, um macho bebé de oito meses, estava junto dele e disse-lhe que se encontravam no Parque Nacional de Amboseli, o actual território da sua família.
- Ó elefante! A tua terra é tão linda! O céu é tão azul como as ondas do mar e as nuvens são tão brancas que até parecem lagos de leite.
- Ainda bem que gostas. Olha, agora vamos ter com a minha família. Se me demoro muito elas ficam preocupadas. Sabes, nós os bebés, somos muito protegidos pelas nossas mães, irmãs, tias e primas. Como o caminho ainda é grande, podes subir para o meu dorso, assim não te cansas e ficas mais seguro.
Ao dizer isto, o elefante baixou-se e Daniel trepou para as suas costas, agarrando-se muito bem às grandes orelhas do amigo para não cair.
Foram andando e passaram por umas acácias onde um bando de leões dormia a sesta, quando Kigori disse a Daniel:
- Só faltam dez quilómetros. Já consigo ouvir a minha família. Vou dizer-lhes que vais comigo.
- É estranho! - exclamou o menino. - Não ouvi nada!
- Eu sei. Os humanos não ouvem a nossa linguagem infrasónica.
Comunicamos através de vinte e cinco sinais diferentes que podem ser ouvidos a mais de dez quilómetros de distância.
- A tua família é muito grande? Achas que a tua mãe não se importa que eu vá contigo?
- Não tenhas medo! Nós os elefantes somos muito sociáveis e carinhosos. Como és uma criança, todos te vão proteger e se ficares no meio do grupo estarás a salvo dos leões, dos leopardos, das hienas e dos outros animais.
- Quantos anos tens?
- Anos?! Ainda só tenho oito meses.
- És tão grande! Se tu és assim, o teu pai deve ser enorme.
- Sim, o meu pai deve ser muito grande, mas eu não conheço o meu pai.
- Não? - perguntou Daniel muito admirado.
- Não! - exclamou Kigori despreocupado. - Os machos adultos não fazem parte do grupo. Apenas permanecem com a fêmea durante os dois dias de acasalamento. Eu faço parte de uma das cinquenta famílias de Amboseli. Moro com a minha mãe, a minha irmã, tias e primas e com alguns primos ainda jovens. Ao todo somos quinze e é a minha avó que nos guia.
- A tua avó?
- Sim, é a avó Duma que nos avisa quando há perigo e todos temos
muito respeito por ela. Também é ela que sabe onde encontrar comida e água. A avó tem uma óptima memória e sabe localizar as
áreas por onde passaram os nossos antepassados.
- Olha Kigori! Ali à frente! É a tua família?
- Sim, - disse ele muito contente. - é a minha família!
Quando se aproximaram, Kigori apresentou Daniel à sua mãe N’Gaia, à sua irmã Kahli, à sua tia Mary, ao seu primo Kenny, à avó Duma e aos outros membros da família.
Mary ofereceu-se para transportar Daniel enquanto Kigori era amamentado pela mãe. Mary explicou-lhe que aos seis meses os bebés já comem vegetação, mas alimentam-se do leite da mãe até mais tarde.
Depois foram brincar com os primos de Kigori e apresentaram Daniel ás girafas, aos macacos e aos pássaros. Daniel divertiu-se muito com as brincadeiras das crias, que fingindo que estão a lutar, agitam as trombas, abanam as orelhas e batem-se com as suas grandes cabeças!
- Kahli, diz a Kigori e aos outros que se juntem ao grupo pois está na hora do banho. - ordenou Duma à sua neta.
Enquanto se dirigiam para as margens do pântano, N’Gaia explicou a Daniel que os banhos na lama, além de muito divertidos
são muito importantes: - É assim que nos refrescamos, e quando a lama seca mata os parasitas e protege-nos das picadas dos insectos.
Daniel viu que os elefantes bebem muita água (entre 60 a 90
litros por dia) e achou muita piada à maneira como cada um suga a água com a sua tromba e despeja-a depois na boca. Os mais novos divertem-se imenso, correndo atrás dos companheiros e deliciando-se com os enormes jorros de água que os atingem.
Depois de beber, chega a hora de comer. O resto do dia foi passado em busca de alimento. O grupo dirigiu-se à floresta e Daniel viu os seus amigos alimentarem-se de ervas, folhas, raízes, cogumelos e cascas de árvores.
- Agora já sei porque precisam de uma tromba tão grande -disse ele quando viu um elefante a tirar um tronco de árvore do caminho para que Kigori e os outros bebés pudessem passar.
- É preciso ter muita força para fazer isso!
- Sim! - respondeu Eronko, um jovem macho de dez anos nossa tromba é muito útil. Com ela podemos cheirar, emitir sons, beber água, apanhar comida, arrastar árvores e também apanhar
pequenas folhas delicadamente.

- E para que servem os teus dentes, Eronko? - perguntou Daniel.
- As nossas presas têm várias funções. Com elas podemos acumular os alimentos, remover a lama, escavar caminhos ou encontrar água. Também nos servimos delas para intimidar ou atacar os nossos inimigos ou rivais.
- Uma vez, o meu pai disse-me que os vossos dentes são de marfim e que por causa do marfim, os homens gananciosos e maus matam os elefantes só para venderem o marfim. É verdade?
- Sim Daniel, infelizmente o que o teu pai disse é verdade. - respondeu Duma, a elefante matriarca. - Os homens são muito cruéis, porque já mataram e continuam a matar muitos animais como nós. Apesar de alguns humanos fazerem acordos e criarem reservas para nos protegerem, ainda existem caçadores malvados que nos perseguem e matam. Vários países africanos proibiram a exportação do marfim. No entanto, ainda somos alvo das armas dos caçadores furtivos. - concluiu Duma entristecida.
Os lindos olhos de Daniel também ficaram expressivamente tristes. Apesar de não passar de uma criança, sentiu que os seus novos amigos corriam perigo. Foi com toda a ternura e alegria das crianças, que o menino se dirigiu à grande matriarca e lhe tocou carinhosamente na tromba. Os seus olhos alegraram-se e um lindo sorriso iluminou-lhe o rosto quando disse:
- Sabes Duma, gostei muito de vos conhecer e nunca me vou esquecer deste dia. Obrigado por me teres dado esta oportunidade Kigori.
- Serás sempre bem vindo! - respondeu o jovem elefante meigamente.
- Está na hora de voltares a casa. - disse N’Gaia - A tua mãe já deve estar preocupada.
- Anda Daniel, vou levar-te até ao rio e o rio vai levar-te ao mar. - disse o seu amigo Kigori.
E quando a manada de elefantes o deixou junto ao imenso rio, o dia chegou ao fim. Daniel viu os seus grandes amigos pela última vez à maravilhosa luz do belo pôr do sol Africano. Sentiu-se comodamente transportado pela corrente e deitou um último olhar àquele sítio magnífico. Já só via as grandes sombras ao longe que agitavam as trombas e, desta vez, o seu coração de menino escutou uma mensagem de alegria e esperança, acompanhada pelo som mágico dos tambores africanos que se ouviam por toda a savana.
De repente, ficou tudo escuro, mas aos poucos foi acordando com os raios de sol que lhe banhavam o rosto, com o barulho das ondas que lhe cantavam baixinho e com o movimento da água que lhe molhava os pés numa suave carícia. Daniel deu por si estendido na areia branca e lisa da sua conhecida praia. Teria sido um sonho? Talvez, mas a concha-elefante ainda estava no seu cestinho, quem sabe à espera de mais uma aventura ...

sábado, 12 de julho de 2008

Para pensar:

O matemático chamou o empregado e disse-lhe:

“Coloque esses trezentos livros nos cantos desta sala. São quatro cantos e todos devem ficar com o mesmo número par de livros. “

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Para ler:

O COELHO ESPERTO


Era uma vez, num país muito distante do nosso, onde um dia, sem ninguém saber porquê, deixou de chover. Do céu não caía nem gota de água. Aos poucos, os rios, as ribeiras, os riachos, os poços e as fontes foram secando. Só numa clareira da floresta, e, sem ninguém também saber porquê, havia uma grande poça de água, que se mantinha sempre cheia.
Aos poucos, todos os animais daquela floresta, começaram a mudar a sua casa para perto da poça. No meio de todos, veio uma raposa espertalhona e um coelho rechonchudinho. A raposa pensou logo:
-Ui, que rico almoço! E nem preciso me cansar. É só ficar aqui toda refastelada junto da água, que ele vem ter comigo.
E assim fez. Montou guarda junto à poça, impedindo o coelho de beber água.
Passado alguns dias, o nosso amigo coelhinho, já estava todo, todo sequinho. E pensava lá com ele:
«-Se não morro na boca da raposa, morro de sede! Tenho de arranjar uma solução.»
Pensou... pensou... (é que quando as cabeças pensam, inventam grandes coisas) e o coelhinho descobriu mesmo uma forma de enganar a raposa.
Foi junto de uma casinha de abelhas, uma colmeia, empurrou... empurrou... e a colmeia tombou. Lá de dentro começou a sair mel.
O coelhinho rebolou-se no mel e ficou todo pegajoso. Depois foi debaixo de uma árvore, que tinha muitas folhas caídas e rebolou-se nelas. Ficou completamente mascarado.
A raposa, sempre à espreita, viu chegar aquele bicho tão estranho e ficou intrigada:
-Que bicho tão esquisito! Será bom para comer?
-Hum! Não me parece. Tem tanta folha! Eu não gosto nada de folhas. Vou lá falar com ele.
- De onde vens? - perguntou ela.
-De muito longe.
-E lá onde moras há muitos bichos como tu?
-Há, há! - e continuou a beber.
O coelhinho, quando se apanhou com a barriga bem cheia, pensou:
«-Não sei quando conseguirei cá voltar, o melhor será tomar já um banho.»
Se mal o pensou, pior o fez. Entrou na água e começou a chapinhar mas esqueceu-se que as folhas na água ficavam moles e caíam. Foi o que aconteceu.
-Ah, seu malandro, pensavas que me enganavas? Espera que já te apanho!
Tic, tic, tic...corria o coelhinho. Tchoc, tchoc, tchoc... saltava a água na sua barriga.
Tac, tac, tac... a raposa furiosa, quase em cima dele.
Quando o coelhinho já se sentia molhado pela saliva da raposa, e ela o sabor a coelho, aparece na frente deles uma árvore velhota, com buracos no tronco. O coelho, muito rápido, entrou num buraco e subiu por dentro do tronco. A raposa ia tão convencida de que o apanhava, que nem reparou no tamanho do buraco. Enfiou-se por ali a dentro e ficou presa, não entrava nem saía.O nosso amiguinho, que espreitava encarrapitado no tronco, ao vê-la naquela situação, saltou para o chão, dirigiu-se à raposa que esperneava e deu-lhe uma valente dentada no rabo, enquanto dizia:
-Toma, bem feito, que é para me deixares em paz! A água na terra deve ser para todos.
A raposa só no outro dia, e depois de muito puxar, conseguiu sair mas estava toda arranhada. Ficou-lhe de lição e nunca mais correu atrás do coelhinho.
Bendito e louvado, está o conto acabado.


terça-feira, 8 de julho de 2008

O LOBO DE S. FRANCISCO



Andava o povo assustado

A fazer a montaria

Ao grande lobo esfaimado

Que tanto mal lhe fazia.




Ele levava nos dentes,

Agudos e carniceiros,

Os meninos inocentes

Que são os alvos cordeiros.




E as pessoas assaltando,

Vinha de noite, em segredo,

Com os seus olhos chamejando,

Encher a gente de medo.




Ora S. Francisco era

Incapaz de querer mal

Mesmo que fosse uma fera,

Até ao tigre-real.




Tinha tão bom coração

Que homens e bichos o amavam

E as andorinhas poisavam

Na palma da sua mão…




E como ele desejava

Que tudo vivesse em paz,

Enquanto o povo caçava,

O Santo, o Poeta que faz?




Procura o lobo cruel,

E, tendo-o encontrado enfim,

Chamou-o, e foi para ele,

Sorriu e falou-lhe assim:




-«Eu sei porque fazes mal,

«Eu sei o que te consome:

«Tu és tão mal, afinal,

«Tu és mau, porque tens fome…




«Pois bons amigos seremos,

«Para nosso e teu descando:

«E de comer te daremos

«Para poderes ser manso.




«Promete que hás-de emendar

«De vida neste momento;

«E, em sinal de juramento,

«Levanta a pata ao ar

«E põe-na na minha mão!…


Jurou o lobo e cumpriu

Depois a gente o viu

Tão mansinho como um cão

Para as férias:

Na quinta do Senhor Joaquim

Material: papel, tesoura, cores e lápis.
Quantos pares diferentes?

O Senhor Joaquim vive na Quinta Verde com os seus três gatinhos e os seus dois ratinhos de estimação.
Sempre que vai ao mercado, gosta de levar consigo um dos seus gatinhos e um dos seus ratinhos.
Com quantos pares diferentes (gatinho e ratinho) pode o senhor Joaquim ir ao mercado?
Consegues descobrir?
Quantos pares (gato + rato) diferentes consegues obter?