As nossas personagens são:
- Crak – um excelente jogador de futebol, que só pensa em jogar. É um jogador muito aplicado e considerado o melhor dentro dos seus pares. É realmente extraordinário.
- Tarik – uma menina que também só pensa em jogar futebol e que também é uma excelente jogadora. Como menina tem muitas dificuldades em vingar entre os rapazes. Mas o seu valor surpreende toda à gente. O seu futuro está muitas vezes comprometido devido às travessuras do seu irmão Parik. - Parik – como em todas as histórias à sempre um vilão, é irmão de Tarik. Mas ao contrário da sua irmã não tem grande jeito para o futebol, dizendo mesmo que detesta esse jogo e tem inveja dos dotes da sua irmã. Por isso, passa a vida a pregar-lhe partidas e a tentar fazer com que ela não saia vitoriosa.
- Sarak – amigo inseparável de Tarik e Robodok, é um defesa fantástico, ajuda sempre a sua equipa em terefas defensivas e dá tudo por tudo para Tarik brilhar. - Robodok – muito amigo também dos outros dois, apesar de fundamental para a equipa, os seus dotes deixam um pouco a desejar, mas a sua capacidade de luta e entrega ao jogo, fazem dele peça fundamental quando as outras equipas são mais fortes fisicamente.
Estes nossos amigos são jogadores de futebol 3 x 3, um novo tipo de futebol muito espectacular, com muitas fintas, dribles e combinações estonteantes.
Estas ideias, muitas delas surgiram de alunos da turma de 3.º Ano da EB 1 / JI de Moinhos (turma de 3.º MOC, daí os nomes terem som c no final.)
Vamos então passar à primeira história, que foi elaborada nos dias 19 e 20 de Fevereiro num debate conjunto com toda a turma.
Estas ideias, muitas delas surgiram de alunos da turma de 3.º Ano da EB 1 / JI de Moinhos (turma de 3.º MOC, daí os nomes terem som c no final.)
Vamos então passar à primeira história, que foi elaborada nos dias 19 e 20 de Fevereiro num debate conjunto com toda a turma.
Torneio de Futebol
Era uma vez um sítio chamado Moinhok que ficava num pequeno país chamado Portugalok. Nesse sítio, nesta altura do ano, preparava-se um torneio de futebol entre várias equipas de terras vizinhas. Todas as pessoas estavam muito entusiasmadas com o acontecimento, principalmente um habitante muito especial lá do sítio, que era o Crak.
O Crak era assim conhecido por ser um fantástico e espectacular jogador de futebol. Ele durante esta altura do ano, não parava de treinar. Saía de manhã com a bola nos pés e andava sempre com ela para todo o lado. O objectivo dele era ser, mais uma vez, o melhor jogador do torneio, coisa que já tinha conseguido em anos anteriores.
Chegado o dia do torneio, as 20 equipas inscritas começaram a defrontar-se entre elas, a equipa do Crak foi ganhando, ganhando até chegar à final. A outra equipa finalista, que também era uma excelente equipa, vinha de uma terra vizinha chamada Frazek. Esta equipa era pouco conhecida, mas deu muito nas vistas durante este torneio, principalmente por ter uma menina a jogar e a dar espectáculo. Esta equipa chamava-se Paçofrok.
A final foi então disputada entre estas duas boas equipas, que eram o Paçofrok e a equipa do Crak o Terceiromok. Estas equipas começaram a defrontar-se de uma maneira nunca dantes vista. Faziam passes e dribles fantásticos entre os seus jogadores. Todo o público estava completamente espantado, como era aquilo possível. De um lado o Crak, do outro a Tarik no comando da equipa. Defrontaram-se durante todo o tempo, mas no final era tal o equilíbrio que nenhuma conseguiu marcar. O jogo terminou zero, zero. Aquele resultado nunca tinha acontecido. Nunca neste torneio, a final, se tinha disputado por grandes penalidades.
Os jogadores foram para perto de uma baliza, para fazer o desempate e então começou a ansiedade e a incerteza entre todos os presentes. O primeiro a chutar foi o Crak, que marcou sem grande dificuldade. Um remate sem hipótese para o guarda-redes. Do outro lado começou a Tarik, que nunca tinha falhado uma grande penalidade. Marcou também sem dificuldade. E assim se foi desenrolando as grandes penalidades, sem ninguém falhar, o jogo nunca mais se decidia. O tempo passava e passava, os jogadores chutavam e marcavam, já estavam naquilo à uma hora e os espectadores não iam embora pois queriam ver qual seria o vencedor deste emocionante desafio.
Até que apareceu o Parik e disse:
- Eu já vou resolver isto.
Parik era muito mau e capaz de tudo para ver a sua irmã perder. Ele detestava futebol e tinha inveja da sua irmã, Tarik, que jogava no Paçofrok. Então nesse dia depois de chutarem várias vezes, chegou novamente a vez de Tarik. O Parik, sai da bancada vai direito à irmã e diz-lhe:
- Espera mana, espera!! Quero-te dar um beijo de boa sorte!
- Tu?! Não andas a armar alguma?
- Não, não. Só te quero apoiar, dá cá um beijinho!
Parik agarra-se à irmã, que tinha a bola na mão, para lhe dar um beijo e colou um autocolante na bola e afastou-se.
- Estou admirada! – diz Tarik.
- Boa Sorte, mana!! (eh, eh, ela caiu como uma patinha, pensou Parik)
A Tarik, coloca a bola no chão, dá uns passos atrás e arranca para a bola para marcar mais uma grande penalidade, ela corre, remata e ....
- FALHOU!!! – diz o comentador - Nunca tal tinha acontecido, Tarik falha a primeira grande penalidade da sua vida, senhores ouvintes. Incrível!!!
Tarik, ao falhar, ajoelha-se no campo e começa a chorar dizendo:
- Como foi possível! Não acredito no que me aconteceu! A bola tem de ter algum problema!!!
Nisto aparecem os seus amigos Sarak e Robodok, que trazia a bola na mão:
- Deixa lá! – diz o Sarak - há uma primeira vez para tudo. Não te preocupes, fizestes uns jogos espectaculares.
Tarik, arranca a bola das mãos de Robodok e revista-a de cima a baixo, encontra então um autocolante e …:
- Este autocolante não estava aqui! Está explicado, isto só pode ser obra do meu irmão! Se o apanho!
- Calma diz Sarak. – agarrando-a pela cintura.
- Ele de certeza que tinha um comando ou algo assim para controlar a bola. Vou-me a ele…
- Calma… - diz também Robodok, ajudando Sarak a segurá-la.
Olham para a bancada e lá estava ele a rir às gargalhadas e a mostrar o comando.
Nisto aparece o Crak e o resto da equipa para cumprimentarem os adversários, e diz:
- Foi um jogo fantástico e foi um prazer jogar convosco. Eu sou o Crak.
- Eu sou a Tarik. Estes são os meus colegas.
Cumprimentaram-se todos e o Crak diz:
- Pena que tem de haver um vencedor e que o jogo tenha de ser resolvido assim. Estão de parabéns, foram a melhor equipa que alguma vez defrontei. Mas porque estás a chorar? Já passou, vamos todos festejar!
Tarik explica tudo o que aconteceu aos seus adversários. Eles ficaram admirados, como era possível alguém fazer uma maldade dessas, principalmente sendo irmão. Crak propôs:
- Vamos todos buscar os prémios e depois vamos conversar mais um pouco. Concordam?
- Sim, sim. - disseram todos em conjunto.
Quando se encontraram, o Crack já trazia no pensamento uma proposta para lhes fazer.
- Eu gostei muito da vossa exibição e foi um jogo magnífico, mas há um problema. Os meus colegas são muito mais velhos do que eu e já pensam noutras coisas que não o futebol e isto é tudo para mim. Preciso de arranjar uma equipa para continuar a jogar, posso juntar-me a vocês?
- Claro que sim. É uma honra para nós. A tua fama é muito grande e és muito bem-vindo. O nosso suplente, também é muito mais velho e tem de sair. Assim ficavamos nós os quatro, pois precisamos sempre de um suplente.
Então decidiram juntar-se e dar um novo nome à equipa, passou a chamar-se Paçomok (junção entre Paçofrok e Terceiromok). Que passou a ser constituída pelo Crak, a Tarik, o Sarak e o Robodok.
Com a união destes fantásticos jogadores a equipa ficou quase imparável. A todo o lado que iam davam espectáculo e levavam muita gente a vê-los. Arrastavam multidões que ficavam espantados com tanta técnica junta. Quem não gostava nada de tudo isto era o Parik, que andava furioso e pensava:
- Tenho de fazer alguma coisa…
Treinavam todos os dias, duas horas de manhã e duas de tarde. A sua fama espalhou-se e eram convidados para participar em vários jogos dentro e fora do seu pequeno país.
Aguardem por mais aventuras destes nossos amigos e extraordinários jogadores de futebol.
Até Breve …
O Crak era assim conhecido por ser um fantástico e espectacular jogador de futebol. Ele durante esta altura do ano, não parava de treinar. Saía de manhã com a bola nos pés e andava sempre com ela para todo o lado. O objectivo dele era ser, mais uma vez, o melhor jogador do torneio, coisa que já tinha conseguido em anos anteriores.
Chegado o dia do torneio, as 20 equipas inscritas começaram a defrontar-se entre elas, a equipa do Crak foi ganhando, ganhando até chegar à final. A outra equipa finalista, que também era uma excelente equipa, vinha de uma terra vizinha chamada Frazek. Esta equipa era pouco conhecida, mas deu muito nas vistas durante este torneio, principalmente por ter uma menina a jogar e a dar espectáculo. Esta equipa chamava-se Paçofrok.
A final foi então disputada entre estas duas boas equipas, que eram o Paçofrok e a equipa do Crak o Terceiromok. Estas equipas começaram a defrontar-se de uma maneira nunca dantes vista. Faziam passes e dribles fantásticos entre os seus jogadores. Todo o público estava completamente espantado, como era aquilo possível. De um lado o Crak, do outro a Tarik no comando da equipa. Defrontaram-se durante todo o tempo, mas no final era tal o equilíbrio que nenhuma conseguiu marcar. O jogo terminou zero, zero. Aquele resultado nunca tinha acontecido. Nunca neste torneio, a final, se tinha disputado por grandes penalidades.
Os jogadores foram para perto de uma baliza, para fazer o desempate e então começou a ansiedade e a incerteza entre todos os presentes. O primeiro a chutar foi o Crak, que marcou sem grande dificuldade. Um remate sem hipótese para o guarda-redes. Do outro lado começou a Tarik, que nunca tinha falhado uma grande penalidade. Marcou também sem dificuldade. E assim se foi desenrolando as grandes penalidades, sem ninguém falhar, o jogo nunca mais se decidia. O tempo passava e passava, os jogadores chutavam e marcavam, já estavam naquilo à uma hora e os espectadores não iam embora pois queriam ver qual seria o vencedor deste emocionante desafio.
Até que apareceu o Parik e disse:
- Eu já vou resolver isto.
Parik era muito mau e capaz de tudo para ver a sua irmã perder. Ele detestava futebol e tinha inveja da sua irmã, Tarik, que jogava no Paçofrok. Então nesse dia depois de chutarem várias vezes, chegou novamente a vez de Tarik. O Parik, sai da bancada vai direito à irmã e diz-lhe:
- Espera mana, espera!! Quero-te dar um beijo de boa sorte!
- Tu?! Não andas a armar alguma?
- Não, não. Só te quero apoiar, dá cá um beijinho!
Parik agarra-se à irmã, que tinha a bola na mão, para lhe dar um beijo e colou um autocolante na bola e afastou-se.
- Estou admirada! – diz Tarik.
- Boa Sorte, mana!! (eh, eh, ela caiu como uma patinha, pensou Parik)
A Tarik, coloca a bola no chão, dá uns passos atrás e arranca para a bola para marcar mais uma grande penalidade, ela corre, remata e ....
- FALHOU!!! – diz o comentador - Nunca tal tinha acontecido, Tarik falha a primeira grande penalidade da sua vida, senhores ouvintes. Incrível!!!
Tarik, ao falhar, ajoelha-se no campo e começa a chorar dizendo:
- Como foi possível! Não acredito no que me aconteceu! A bola tem de ter algum problema!!!
Nisto aparecem os seus amigos Sarak e Robodok, que trazia a bola na mão:
- Deixa lá! – diz o Sarak - há uma primeira vez para tudo. Não te preocupes, fizestes uns jogos espectaculares.
Tarik, arranca a bola das mãos de Robodok e revista-a de cima a baixo, encontra então um autocolante e …:
- Este autocolante não estava aqui! Está explicado, isto só pode ser obra do meu irmão! Se o apanho!
- Calma diz Sarak. – agarrando-a pela cintura.
- Ele de certeza que tinha um comando ou algo assim para controlar a bola. Vou-me a ele…
- Calma… - diz também Robodok, ajudando Sarak a segurá-la.
Olham para a bancada e lá estava ele a rir às gargalhadas e a mostrar o comando.
Nisto aparece o Crak e o resto da equipa para cumprimentarem os adversários, e diz:
- Foi um jogo fantástico e foi um prazer jogar convosco. Eu sou o Crak.
- Eu sou a Tarik. Estes são os meus colegas.
Cumprimentaram-se todos e o Crak diz:
- Pena que tem de haver um vencedor e que o jogo tenha de ser resolvido assim. Estão de parabéns, foram a melhor equipa que alguma vez defrontei. Mas porque estás a chorar? Já passou, vamos todos festejar!
Tarik explica tudo o que aconteceu aos seus adversários. Eles ficaram admirados, como era possível alguém fazer uma maldade dessas, principalmente sendo irmão. Crak propôs:
- Vamos todos buscar os prémios e depois vamos conversar mais um pouco. Concordam?
- Sim, sim. - disseram todos em conjunto.
Quando se encontraram, o Crack já trazia no pensamento uma proposta para lhes fazer.
- Eu gostei muito da vossa exibição e foi um jogo magnífico, mas há um problema. Os meus colegas são muito mais velhos do que eu e já pensam noutras coisas que não o futebol e isto é tudo para mim. Preciso de arranjar uma equipa para continuar a jogar, posso juntar-me a vocês?
- Claro que sim. É uma honra para nós. A tua fama é muito grande e és muito bem-vindo. O nosso suplente, também é muito mais velho e tem de sair. Assim ficavamos nós os quatro, pois precisamos sempre de um suplente.
Então decidiram juntar-se e dar um novo nome à equipa, passou a chamar-se Paçomok (junção entre Paçofrok e Terceiromok). Que passou a ser constituída pelo Crak, a Tarik, o Sarak e o Robodok.
Com a união destes fantásticos jogadores a equipa ficou quase imparável. A todo o lado que iam davam espectáculo e levavam muita gente a vê-los. Arrastavam multidões que ficavam espantados com tanta técnica junta. Quem não gostava nada de tudo isto era o Parik, que andava furioso e pensava:
- Tenho de fazer alguma coisa…
Treinavam todos os dias, duas horas de manhã e duas de tarde. A sua fama espalhou-se e eram convidados para participar em vários jogos dentro e fora do seu pequeno país.
Aguardem por mais aventuras destes nossos amigos e extraordinários jogadores de futebol.
Até Breve …